O Futuro do Jornal
Acabo de ler o exelente artigo do Pedro Dória, sobre o futuro do "jornalismo". O tema já foi abordado aqui no Conversa de Bar no artigo "A Hora e a Vez dos Blogs" .
Sou de uma geração que cresceu aprendendo que ler jornal era fundamental, não só para manter-se informado, mas também para fazer parte de um grupo restrito de brasileiros letrados e cultos. Ser leitor de jornal _ de esportes não vale _ era uma estilo de vida.
Ainda é. Cada vez mais o número de leitores se reduz a um grupo seleto e cada vez mais velho. O aumento da população alfabetizada ainda dará fôlego aos jornais brasileiros por algum tempo, mas lá fora a coisa está feia.
Até os anos 90 o suporte de divulgação jornalistica estava restrito ao rádio e à televisão, que nos apresentavam as notícias do dia de forma resumida, e ao papel, onde podiamos ler, no dia seguinte, as mesmas notícias com muito mais detalhes e abordadas por diferentes articulistas. Hoje a coisa funciona da mesma maneira, o problema é que as noticias publicadas no jornal, pela manhã, já foram divulgadas, esmiuçadas e comentadas no dia anterior em sites e blogs da internet por um número enorme de leitores.
A morte anunciada do jornal, tema do vídeo futurista incorporado abaixo, é motivo de angustia para os jornalistas que fazem da profissão uma verdadeira devoção. Para sobreviver, um novo formato de jornal deve se impor, mas só o futuro vai dizer qual será, e ele nunca esteve tão próximo.
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3 comentários:
Pra mim eu acho isso um sinal positivo entre aspas ,porque tambem seria desrespeito ,porque iria deixar muita gente desenpregada daqui aguns anos praticamente não existira mais jornalistas nesse mundo!. mas seria porque agora internet esta cada vez mais acessivel ao povo,e também a maioria da população tem do mundotem um computador em casa e acesso a internet, apesar da internet ser muito sensionalista as vezes, isso prova pra min que o jornal daqui alguns anos não existira mais.
Roberto,
Eu também acho que pode ser algo positivo, mas isso a gente só vai saber daqui a alguns anos. A internet está virando o mundo de cabeça pra baixo, e não são só os jornais que correm o risco de desaparecer. As revistas mensais e semanais também enfrentam o mesmo problema.
Quem sentiu o primeiro impacto das mudanças foi a indústria musical. O MP3 praticamente decretou o fim do CD, mas não surgiu ainda um modelo que o substitua e que viabilize _ e agrade _ a indústria e o artista. Hoje a internet já concorre com a televisão e é de se esperar mudanças nessa área também.
Acho que não vai haver desemprego em massa de jornalistas, pelo contrário, acho que haverá uma pulverização de agências de notícias, com maior oferta de empregos, até. O que eu acho que pode acontecer é uma redução dos salários, e uma precarização das condições de trabalho do jornalista, talvez até com prejuízo para a cobertura jornalística. Sei lá, tudo pode acontecer. É esperar pra ver...
Um jornal não é mais uma prensa que imprime dinheiro. O Jornal 2.0 deve funcionar em conjunto e com o apoio de grupos de “blogueiros”, empreendedores, cidadãos e comunidades que se reúnem e compartilham notícias em tempo real.
Veja esse link do futuro do jornal: http://inteligenciaonline.wordpress.com/2009/10/14/o-futuro-do-jornal/
Abs
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