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segunda-feira, 30 de março de 2009

Lula, The Brasilian

newsweeklula Enquanto os partidos de oposição acusam o governo Lula de “incompetência” e tentam capitalizar em cima da Crise Mundial, a imprensa estrangeira destaca o Brasil como um dos países menos afetados pelo tsumane econômico. Um feito digno de nota lá fora e que é atribuído ao modo como o governo vem agindo para minorizar seus efeitos no país. Um exemplo é a capa da Revista Newsweek desta semana, que traz a foto do Presidente junto à uma frase sua: “Nós temos que ser arrojados” e mais abaixo: “Revigorado pela crise, presidente do Brasil diz que reza por Obama”. Lula ainda aparece entre as vinte personalidades mais influentes do mundo, e uma das mais populares, diz a revista
É verdade que os efeitos da Crise Mundial no Brasil ainda não foram tão devastadores como em outras economias, mas ela já provocou muitos estragos, principalmente nos setores ligados à exportação. Já são mais de 600 mil desempregados desde Dezembro passado e o resultado é a queda de popularidade do Lula. A oposição tenta aproveitar o clima catastrófico transmitido pelo noticiário econômico nacional para acelerar a queda nos índices de aprovação do governo, e deve conseguir caso a situação piore. O Hugo Albuquerque escreveu um ótimo artigo a respeito n’O Descurvo que vale a pena ler.

8 comentários:

Roberto l.Silva disse...

Eu concordo com vc Edu, ja houve um grande estrago ja tem muitas gente desempregada no país
imagina se essa crise atinge principalmente o Brasil,mas graça a deus não atingiu tanto,e não sofremos muitos efeitos com isso!,e que continue assim ,mas em minha opinião essa crise ainda não está preste a acabar ,com tanta coisa que está acontecendo........

vo ler o artigo em "O Descurvo".

Anônimo disse...

Não concordo que as coisas poderiam estar piores e só não estão porque o Lula fez agiu na hora certa. A coisa está feia e o desemprego só vai aumentar.

O governo não deu importância para crise, achou que não ida pegar aqui, cruzou os braços e agora tenta correr atrás do prejuízo. Só agora ele resolve baixar os juros. Isso é um absurdo lá fora todos os governos abaixaram os juros no começo da crise, aqui não. Porque será? Porque o Lula achava que a crise não tinha nada a ver com o Brasil, ele mesmo fala isso na televisão. Agora quem vai pagar pelos erros do presidente é o povo.

Acho que é bom para o Brasil que os outros países gostem do Lula, mas eles não tem como saber o que acontece aqui da mesma forma que nós brasileiros. Se o Lula fosse bom as pessoas não estariam com medo de perder o emprego.

Paulo Ricardo

Eduardo E S Prado disse...

Roberto,

De Janeiro até agora a situação econômica do Brasil parece estar se estabilizando. É uma tendência que pode se manter ou não. As indústrias automotivas voltaram a produzir, as autopeças seguem no mesmo ritmo. O mesmo esta acontecendo com a construção civil. Não há crescimento no setor, mas parou de cair, pelo menos por enquanto. Estas são as indústrias que mais empregam no Brasil. No setor de serviços a coisa também parece estável, onde as vendas caíram o rombo não parece ter sido muito grande, com excessão do mercado de máquinas agrícolas.
Não somos uma ilha, se a crise piorar lá fora, nós seremos arrastados por ela, não tem muito como evitar, o jeito é torcer para que as coisas melhorem ou que pelo menos parem de piorar.

Hugo Albuquerque disse...

Obrigado pela deferência, Eduardo, é satisfatório ser novamente jubilado com um link e uma elogio nessa tão prestigiosa Casa.

Quanto a Crise, eu discordo da posição do Paulo Ricardo. Agora há pouco estava lendo no blog Da Rússia de José Milhazes (http://darussia.blogspot.com/), correspondente português da Lusa na Rússia que mora naquele país há três décadas; a impressão que tenho dos comentários de portugueses, russos lusófonos e brasileiros que vivem na Rússia não é muito diferente disso que se vê aqui no Brasil: Parece que o Governo está perdido e a impressão é que em certos casos houve demora na ação - e, sim, isso não deixa de ser verdade em muitos casos, mas o que fica é que o problema central disso é que os sistema global está abalado por incongruências regulamentatórias de tal modo que os governos tentam tapar mil buracos ao mesmo tempo.

Putin poderia ter feito uma política cambial mais segura e levado adiante um política para hidrocarbonetos mais prudente; cá em terras tupiniquins, fica uma impressão muito forte que os juros poderiam ter sofrido um corte mais agudo já em outubro; nos EUA, está claro que se a administração Obama tivesse lançado mão de um política mais enfática de reconstrução do sistema financeiro nacional, as coisa já poderiam ter começado a se delinear no horizonte.

No entanto, são conjecturas e o fato é que todos foram pegos de calças curtas na medida em que a conjuntura mudou muito rápido e de maneira muito intensa. Até poderíamos dizer que eles tinham obrigação de tê-la antevisto, mas não podemos esquecer que são todos seres humanos e seres huamanos cujas ações estão condicionadas ao duro jogo do poder em seus países - que, pela vez deles, não deixam de ser extremamente complexos.

Hugo Albuquerque disse...

Ah e um detalhe: A situação russa é muito pior do que a brasileira: Para 2009 as projeções apontam para uma queda de 4,5% do PIB.

Eduardo E S Prado disse...

Paulo Ricardo,

No artigo que eu recomendei o Hugo fala do problema dos juros autos e na demora do governo em baixá-los. Concordo que se tomassem essa decisão a mais tempo, talvez teriam salvado alguns empregos. Digo talvez porque é difícil fazer previsões sobre o que aconteceria, mas é provável.

Quanto ao desconhecimento pelo presidente da real dimensão da crise eu discordo, mas não quero ficar aqui defendendo o Lula. Pode ser que nos primeiros meses houvesse um sentimento de que a coisa seria passageira, mas teria que perguntar para ele. Eu acompanhei o desenrolar da crise desde o início e tomei as falas do presidente como uma maneira dele de tranquilizar a população evitando que o pânico tomasse conta das pessoas, o que precipitaria os problemas aqui dentro. É o papel dele.

Poderíamos estar em situação melhor? Quem sabe? Repetindo o que respondi para o Roberto, não somos uma ilha isolada. Se o mundo entrar em depressão, não tem jeito, de alguma forma seremos afetados e não há muito o que se possa fazer para evitar, mas se o pior acontecer, assim como você eu também espero que o Governo Lula lance não de todas as alternativas possíveis.

Abraço!

Eduardo E S Prado disse...

Hugo,

Eu é que agradeço por você nos prestigiar com sua participação. Quanto ao link nem me agradeça, haverá outros. Se eu cito O Descurvo é porque se trata de um espaço inteligente, com artigos muito bem escritos e pertinentes.

Valeu pelo link para blog do José Milhazes. Acho que em tempos de crise é difícil não cobrar mais dos governos, afinal, é o nosso que está na reta e nem todas as decisões tomadas por eles fazem sentido para nós. Pelo que você apontou a situação da Rússia _ só para aproveitar o trocadilho _ está russa mesmo! hehehe... Uma queda de 4,5% do PIB é muita coisa! Espero que o máximo que aconteça aqui seja uma queda na taxa de crescimento, mas sem recessão. Depois de tantos anos sem experimentar um pouco de prosperidade, não é justo que a festa acabe logo depois de entrarmos no salão.

Obrigado pela visita e pelo comentário!

Abraço!

Unknown disse...

Eduardo,
Obrigada pela visita, comentário e link. Estou linkando o seu na minha lista dos blogs recomendados. Um abraço.

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