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segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Otite Que Estragou Minhas Férias

dor de ouvido

Era para ser um período de descanso, passeios, visitas a familiares que não vejo a algum tempo, mas também de reorganização da casa, da papelada que se acumulou pelo quarto desde o início do ano…. Tudo bem, o tempo era curto pra dar conta de tudo isso, mas eu iria tentar.

Oficialmente meu recesso _ que é como os professores chamam as férias de meio de ano _ começariam no dia 19 de junho, mas  eu consegui adianta-la em dois dias, uma quinta-feira. E não é que justo neste dia eu acordei com uma pequena, mas insistente coceira no ouvido direito? Ao longo do dia essa coceirinha foi se tornando incômoda e a noite chegou a atrapalhar o meu sono. Não dei importância.

No dia seguinte a coceira se transformou em dor, e foi aumentando. Deveria ter ido logo a um  médico, mas como não sentia dor de ouvido desde criança, recorri a uma amiga que consultou a mãe, uma senhora que já tratou dores de ouvido de quatro filhos! A dica era a seguinte: “Aqueça um pouquinho de óleo, de preferência azeite de oliva, humedeça um algodão com ele e pingue algumas gotinhas dentro do ouvido. Depois tampe o canal com o próprio algodão e fique longe de correntes de vento”. Agradeci, mas não tive coragem. Se não melhorasse até o dia seguinte iria ao médico. E a dor aumentando.

Logo cedo procurei uma unidade da AMA perto de casa. Não demorei mais que vinte minutos para ser atendido por uma jovem médica, também muito atenciosa, porém muito rápida. Em segundos, após observar o interior do meu ouvido com um aparelhinho, ela deu o diagnóstico: Otite aguda! Receitou-me amoxilina, Diclofenaco _ que consegui gratuitamente ali mesmo _ e algumas recomendações: “Se não melhorar em três dias procure um Otorrino”.

Saí da lá certo de que melhoraria, ledo engano. Mesmo seguindo direitinho a receita, a dor só piorava. Ainda assim esperei dar os três dias. Só eu mesmo! Quando procurei o pronto-socorro do Hospital do Servidor Público, para onde deveria ter ido desde o início, nem conseguia falar de tanta dor. Já nem era mais o ouvido. Todos os dentes do lado direito da minha boca doíam. Tomei uma injeção e saí com uma receita que me custou cento e oitenta Reais! Caro, mas o alivio foi imediato. De qualquer maneira, nada de passeios, movimentos bruscos, saídas a noite, conversas de bar…. E eu que tinha feito tantos planos….

Dizem que de tudo devemos tirar uma lição, pois bem, aprendi que com dor de ouvido não se brinca. Ao primeiro sinal, procure um médico. Se tivesse feito isso logo no primeiro dia, talvez conseguisse salvar meu recesso. Outra coisa, nunca, jamais, coloque o que quer que seja dentro do ouvido sem antes ouvir um médico. Se tivesse seguido as recomendações de Dona Dirce talvez essa hora eu já estivesse surdo. Se bem que ainda estou um pouco.

Terminando esse post volto ao hospital para fazer uma “limpeza” no ouvido. Será que lavou, tá novo? Espero que sim e que esse pesadelo termine logo, já que minhas férias, bem, estas terminaram hoje.

8 comentários:

Paulo Cunha disse...

Olá Eduardo,

Também tive uma otite, mas no começo do ano. No meu caso também demorei ir ao médico, simplesmente não pudia acreditar que fosse dor de ouvido. Só quando fechou de vez o canal, me rendi a uma otorrino. A dor já estava brava, mas não tanto quanto a sua. Só sofri mesmo na cadeira da Otorrino que queria passar o aparelho (otoscópio?) para ver o lado interno (e fechado) do canal... Suava de dor. Ao fim e ao cabo, não ficamos sabendo o que disparou a otite. Sarou sozinha, lentamente, só cuidei com aqueles anti-inflamatórios e analgésicos de deixar homeopatas de pelo em pé...

Enfim, me solidarizo completamente com você! Pelo menos quando criança eu me esquecia desse tipo de dor, hoje, véio, não posso nem ouvir falar (com ou sem trocadilhos).

Ah, bem lembrada a dica de não colocarem nada no ouvido!

Abraços.

Eduardo Prado disse...

Paulo,

Obrigado pela solidariedade!

Definitivamente a palavra otite entrou para o meu vocabulário a partir de agora. Literalmente eu me ferrei por ter demorado para procurar um especialista. A infecção ganhou resistência e eu já precisei trocar quatro vezes o antibiótico.

O pior da dor já passou, mas perdi a audição do ouvido esquerdo, quer dizer, tudo o que eu ouço desse lado é um zumbido pra lá de irritante. Segundo o médico que está me atendendo isso pode ser reversível, ou por cicatrização natural ou por cirurgia, mas primeiro é preciso cuidar a infecção, que já dura quase vinte dias! Pelo menos ela está controlada. E pensar que tudo começou com uma coceirinha no ouvido...

Valeu, um forte abraço!

Professor Chris disse...

Legal a postagem.

Só valorizamos as coisas quando as perdemos... e às vezes até a saúde entra nessa lista.

Boa recuperação.

A propósito, estou na sua lista de e-mails do Curso de Formação de Professores. Foi lá que consegui o endereço do blog.

Abraços.

Christiano
http://christiano.webnode.com.pt

Eduardo Prado disse...

Obrigado, Chris!

Demorou, mas meu ouvido já está quase bom. Continuo um pouco "surdo", mas espero que isso passe logo. De duas uma: Ou meu timpano se regenera ou eu me acostumo com ele do jeito que está. Claro que prefiro a primeira.

Vamos manter contato. Boa sorte com o curso!

teresouza disse...

Olá, amigo Edu!
Nem tudo é assim lavou fica novo.
Cuidado com seu seus ouvidos! Eles são fundamentais em toda nossa existência. Já ouviu um provérbio, que diz assim:é melhor ouvir besteira do que ser surdo.
Bom retorno bjsss

Eduardo E S Prado disse...

Obrigado, Tere!

Na verdade tive esse problema no ouvido em Julho de 2010. Hoje está tudo bem. O post é antiguinho, mesmo, pois tenho escrito pouco. Falta tempo, você sabe como é. Nossa profissão não é fácil.

Agora tomo mais cuidado com meus ouvidos sim, pois concordo com o provérbio.

Beijo!

Anônimo disse...

Caro Eduardo, respeitosamente lhe falo que o "Azeite de Oliva" é uma poderosa ferramenta no tratamento da otite que muitas famílias do interior utilizam há gerações e que não tem efeito colateral. Este mesmo tratamento era usado desde a Grecia antiga e em todo o Mediterraneo e existem também registros que os romanos faziam o uso do mesmo para esta finalidade. Aproveito para dar um pequeno conselho, se é que vale agora!...se afaste dos antibióticos.

Eduardo E S Prado disse...

Olá, meu caro!

Eu quase fiz uso do azeite de azeitona no meu ouvido. Sei que muitas mães e avós já curaram as dores de ouvido de seus filhos assim. Talvez, se a dor estivesse no início e se fosse apenas uma inflamação, e não uma infecção _ no meu caso foi uma infecção bacteriana bastante severa _, funcionasse. Também não gosto de antibióticos, o melhor é não precisar _ e fugir sempre que possível, mas as vezes é necessário.

Abraço!

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