segunda-feira, 30 de maio de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Memórias de São Paulo
Até a inauguração da primeira Estação da Luz, a principal porta de entrada para a capital paulista era o Largo do Piques por onde se chegava vindo pelo Vale do Anhangabaú. Ali existia uma "bica d'água" que matava a sede da cidade e das tropas de mulas que chegavam de várias regiões. Devido a importância estratégica do lugar o governo mandou construir ali, em 1814, um chafariz e um monumento, o obelisco do Piques, erguido "Em memória ao zelo do bem público", daí a origem do nome atual do Largo. A história do monumento pode ser encontrada neste site da prefeitura, o mesmo que convida empresas privadas a adotar o monumento e cuidar da sua manutenção, que aliás, é bem falha. Parece que o zelo pelo bem público ficou apenas na memória.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Dilma Eleita!
domingo, 31 de outubro de 2010
O Dia D: Dia de Eleição
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Revista do Brasil é censurada nas bancas e na internet.
As liberdades de expressão, de pensamento e de imprensa são direitos consolidadas pela Constituição Federal de 1988. Mas em diversas situações, como em processos que correm em segredo de justiça e em períodos eleitorais, a justiça entende que essas liberdades devem ser limitadas para o bem do interesse público.
É difícil entender como a imposição de limites à liberdade de expressão pode ser benéfica ao interesse público, mas essa é a interpretação que as vezes prevalece entre nossos juristas.
Não é o caso de dizer que a há riscos à liberdade de expressão e de imprensa no Brasil, mas talvez seja o caso de pensar que em alguns casos interesses políticos _ e os interesses econômicos por trás deles _ interferem em outro direito fundamental, o direito à informação.
A imprensa elegeu seus inimigos, mas nenhum deles representa ameaça a sua livre atuação: O Presidente Lula, sistematicamente acusado de atacar a imprensa, e O PNDH-3 _Programa Nacional de Direitos Humanos _ , denunciado como uma tentativa do governo Lula de controlar os meios de comunicação. É legítimo que a imprensa e seus órgãos de defesa denunciem qualquer tentativa de censura, mas a liberdade que eles defendem vale para todo mundo?
A imprensa ainda resiste em defender a liberdade de conteúdos na internet e não parece ficar a vontade com a diversidade de opiniões. Recentemente a psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida do Jornal O Estado de São Paulo, O Estadão, por "delito de opinião", nas palavras dela, após escrever, em sua coluna, um artigo que contrariava as opiniões do jornal.
Os inimigos à liberdade de imprensa são outros. Há cerca de um mês a revista Carta Capital foi Processada pelo Ministério Público Eleitoral e no último dia 18, a distribuição da Revista do Brasil foi suspensa pela justiça a pedido do PSDB, ambas acusadas de favorecerem a candidata Dilma. As duas publicações têm em comum o fato de publicarem matérias que desagradaram o candidato José Serra, amplamente favorecido pela grande imprensa, contando, inclusive, com o apoio declarado do Estadão, o mesmo jornal que demitiu a colunista que ousou discordar.
Quanto ao ato de censura sofrido pela Revista do Brasil, o referido jornal, orgulhoso de sua defesa histórica pela democracia e que diz estar sob censura há 447 dias, dedicou apenas algumas poucas linhas. A maioria para justificar a censura, nenhuma de indignação por ela.
Leia o conteúdo da edição censurada, aqui.
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